quinta-feira, dezembro 31, 2009

Demonstrações de Vários Golpes de Judô (2)


Demonstrações de Vários Golpes de Judô




Nutrição

       

- O que estou fazendo de errado? Muitos atletas não conseguem os resultados esperados com o treino e a alimentação. Precisam observar então se suas dietas estão satisfazendo adequadamente as necessidades de seus organismos. A alimentação deve melhorar a performance e não atrapalhá-la. O problema é que muitas pessoas não treinam para treinar melhor e sim treinam para poder comer mais. Desta forma acabam ingerindo alimentos inadequados já que pensam que podem comer qualquer coisa como recompensa por um dia de atividade pesada. Porém ao ingerirem alimentos ricos em gordura como biscoitos recheados ou pizzas gordurosas acabam não reabastecendo seus músculos com as quantidades ideais de carboidratos e a performance nos dias de treino seguintes acaba caindo. O ideal então é que durante os treinos o atleta e seu nutricionista tracem estratégias e testem alimentos que melhorem o rendimento esportivo e forneçam energia suficiente para as competições.

- Diarréia: este é um assunto pouco comentado entre atletas porém muitos relatam no consultório que durante as atividades competitivas ou treinos mais puxados o ritmo intestinal se acelera atrapalhando o desempenho. O ideal é não exagerar no consumo de fibras antes das competições. Alguns competidores também se sentem melhor quando ingerem, 30 minutos antes das corridas, um mix contendo 1 colher de sopa de pectina em 50 ml de água com adoçante e uma colher de sopa de limão. Experimente este coquetel nos dias de treino.

- Coma mais frutas. Alguns atletas não ingerem as 3 porções recomendadas por dia já que substituem estes alimentos por outros mais calóricos. Porém o consumo deste grupo de alimentos é importantíssimo uma vez que fornece antioxidantes essenciais ao combate dos radicais livres produzidos em maiores quantidades durante o exercício.

A história do Judô

Jigoro Kano, um jovem que na adolescência se sentia inferiorizado sempre que precisava desprender muita energia física para resolver um problema, resolveu modificar o tradicional jujutsu, unificando os diferentes sistemas, transformando-o em um poderoso veículo de educação física.
Pessoa de alta cultura geral, ele era um esforçado cultor de jujutsu. Procurando encontrar explicações científicas aos golpes, baseados em leis de dinâmica, ação e reação, selecionou e classificou as melhores técnicas dos vários sistemas de jujutsu,juntamente com os imigrantes japoneses dando ênfase principalmente no ataque aos pontos vitais e nas lutas de solo do estilo Tenshin-Shinyo-Ryu e nos golpes de projeção do estilo Kito-Ryu. Inseriu princípios básicos como os do equilíbrio, da gravidade e do sistema de alavancas nas execuções dos movimentos lógicos.
Estabeleceu normas a fim de tornar o aprendizado mais fácil e racional. Idealizou regras para um confronto esportivo, baseado no espírito do ippon-shobu(luta pelo ponto completo). Procurou demonstrar que o jujutsu aprimorado, além de sua utilização para defesa pessoal, poderia oferecer aos praticantes, extraordinárias oportunidades no sentido de serem superadas as próprias limitações do ser humano.
Jigoro Kano tentava dar maior expressão à lenda de origem do estilo Yoshin-Ryu (Escola do Coração de Salgueiro), que se baseava no princípio de "ceder para vencer", utilizando a não resistência para controlar, desequilibrar e vencer o adversário com o mínimo de esforço. Em um combate, o praticante tinha como o único objetivo a vitória. No entender de Kano, isso era totalmente errado. Uma atividade física deveria servir, em primeiro lugar, para a educação global dos praticantes. Os cultores profissionais do jujutsu não aceitavam tal concepção. Para eles, o verdadeiro espírito do jujutsu era o shin-ken-shobu (vencer ou morrer, lutar até a morte).
Por suas idéias, Jigoro Kano era desafiado e desacatado insistentemente pelos educadores da época, mas não mediu esforços para idealizar o novo jujutsu, diferente, mais completo, mais eficaz, muito mais objetivo e racional, denominado de judô, e transformando-o num poderoso veículo de educação física. Chamando o seu novo sistema de judô, ele pretendeu elevar o termo "jutsu" (arte ou prática) para "do", ou seja, para caminho ou via, dando a entender que não se tratava apenas de mudança de nomes, mas que o seu novo sistema repousava sobre uma fundamentação filosófica.
Em fevereiro de 1882, no templo de Eishoji de Kita Inaritcho, bairro de Shimoya em Tóquio, Jigoro Kano inaugura sua primeira escola de Judô, denominada Kodokan (Instituto do Caminho da Fraternidade), já que "Ko" significa fraternidade, irmandade; "Do" significa caminho, via; e "Kan", instituto.

A história do M.M.A.

As Artes Marciais Mistas (freqüentemente sabidas sob seus acrônimos em inglês: MMA - "Mixed Martial Arts") são artes marciais que incluem tantos golpes e técnicas de luta no chão. As artes marciais misturadas podem ser praticadas como o esporte de contato em uma maneira regular ou em um torneio em que dois concorrentes tentam se derrotar. Usam uma escala grande de técnicas permitidas de artes marciais, como golpes com punhos e chuta, luta, lances e alavancas. Algumas organizações que organizam torneios de artes marciais misturadas são UFC (Ultimate Fighting Championship) e PRIDE. Em opinião popular, as frases "artes marciais misturadas" e "Vale-tudo" tem o mesmo significado. Entretanto, as diferenças entre estas frases devem ser reconhecidas e ambos estas frases devem ser distinguidas da frase Full Contact("pleno contato").
O pankration era um estilo antigo de combate sem arma. Os gregos antigos introduziram esta disciplina nos Jogos Olímpicos em 648 d.C. Algumas exposições públicas de combates ocorreram no fim do século 19. Representavam estilos diferentes de luta, incluindo jujutsu, luta greco-romana luta e outro em torneios e desafios na Europa inteira. Depois da Primeira Guerra Mundial, a luta nascia outra vez em duas correntes principais. A primeira corrente era uma competição real; a segunda, começou a depender mais na coreografia e nas exposições grandiosas de público que resultou no profissional luta.
As artes marciais misturadas modernas têm suas raizes em dois acontecimentos: os acontecimentos de Vale-tudo no Brasil, e o Shootwrestling japonês. Nesse tempo, eles mutuamente foram ligados mas foram separados. O Vale-tudo começou na terceira década do século XX, quando Carlos Gracie convidou cada competidor de modalidades de luta diferentes. Isso era chamado de "Desafio do Gracie". Mais tarde, Hélio Gracie e a família Gracie mantiveram este desafio. No Japão, década de 80, Antonio Inoki organizou uma série de lutas de artes marciais misturadas. Eram as forças que produziram o Shootwrestling, e eles mais tarde causaram a formação uma das primeiras organizações japonesa de artes marciais misturadas, conhecida como Shooto. As artes marciais misturadas obtiveram grande popularidade nos Estados Unidos em 1993, quando Rorion Gracie e outros sócios criaram o primeiro torneio de UFC. Em 1997, no Japão, o interesse para este esporte resultou na criação do PRIDE Fighting Championships. Em 2001, o ex-empresário de boxe, Dana White convenceu os amigos de infância Lorenzo e Frank Fertitta, donos da rede de Cassinos Station, a comprarem o UFC. Os três fundaram uma empresa chamada Zuffa e compraram o UFC por 2 milhões de dólares. Após várias mudanças nas regras, conseguiram legalizar o esporte em praticamente todos os estados americanos. Em 2007, compraram também o Pride, levando vários atletas do Japão para os EUA e tranformando o UFC na maior organização de MMA do planeta. Hoje o UFC tem um preço estimado de mais de 1 bilhão de dólares e domina mais de 90% do mercado mundial de MMA.

A História do jiu-Jitsu

O jiu-jitsu ou jiu-jítsu, também conhecido pelas grafias jujutsu ou jiu-jitsu (em japonês 柔術, transl. jū, "suavidade", "brandura", e jutsu, "arte", "técnica"[1] (jiu jitsu é a denominação da arte e jiu "jutsu" é a denominação da arte de guerra)é uma arte marcial japonesa que utiliza alavancas e pressões para derrubar, dominar e submeter o oponente, tradicionalmente sem usar golpes traumáticos, que não eram muito eficazes no contexto em que a luta foi desenvolvida, porque os guerreiros (bushi) usavam armaduras.
No Japão, o termo judô foi usado para se diferenciar do antigo jiu-jitsu, quando Jigoro Kano desenvolveu um método esportivo reunindo as técnicas menos perigosas do jiu-jtsu. Os ideogramas Kanji japoneses de Jiu jitsu, podem receber diferentes pronúncias. No caso de "jiu" pode se pronunciar "ju" e no caso do "jitsu" pode se pronunciar "do", ou seja jujitsu, jiujtsu e judo são traduções possíveis para os mesmos ideogramas japoneses. Portanto, Jigoro Kano apenas usou uma pronúncia diferente para a velha palavra jiu jitsu, na intenção de denominar sua "invenção".
Mitsuyo Maeda o Conde Koma, foi praticante e estudioso do antigo jiu-jtsu e ao visitar a escola Kodokan finalizou por ippon 8 faixas preta em sequência, tornando-se faixa preta(3dan) no estilo Kodokan, que conhecemos hoje como judô.
O Judo Kodokan é um estilo forte hoje em dia, devido às ligações políticas de Jigoro Kano, mas no início, os lutadores do estilo Kosen (estilo com enfoque em Newaza, técnicas de chão) foram superiores nos campeonatos, fazendo com que as regras fossem mudadas para que não fossem mais permitidos os golpes no chão.
Maeda foi incumbido de levar o judô para algumas partes do mundo chegando nos EUA e Brasil.
Em suas lutas pelo mundo, sempre aprendia e incorporava técnicas ao seu estilo, e também lutava em exibições, motivo pelo qual foi expulso da Kodokan. Entretanto, com a popularidade do jiu-jitsu, algumas fontes o citam como judoca kodokan no intuito de desmerecer o Gracie JiuJitsu.
Todas as formas de Arte marcial japonesas atuais são "restauradas" tendo em vista que seus idealizadores foram contemporâneos, como Jigoro Kano (Judo), Morihei Ueshiba (Aikidô)e outros mais novos como mestre Oyama (kiokushin). Estes estilos foram fundados por volta de 1900 como produtos de exportação do Japão para os gaijin, sendo então estilos desmembrados e deslocados dos contextos antigos, para ensinar técnicas isoladas, uma maneira de não perder a hegemonia nas artes marciais.
Basicamente usa-se a força (própria e, quando possível, do próprio adversário) em alavancas, o que possibilita que um lutador, mesmo sendo menor que o oponente, consiga vencer. No chão, com as técnicas de estrangulamento e pressão sobre articulações, é possível submeter o adversário fazendo-o desistir da luta (competitivamente), ou (em luta real) fazendo-o desmaiar ou quebrando-lhe uma articulação.